- Sentimentos perdidos em memórias nunca esquecidas; pessoas que por cá passaram mas que, por vontade própria não ficaram; uma desordem do tamanho do mundo que percorre, não só por dentro como também por fora, em cada arrepio, cada lágrima, em cada pensamento afastado da actualidade.
- Uma Desordem como já fora referida, do tamanho do mundo, uma confusão de sentimentos: ser, não ser, querer, não querer, lembrar, não lembrar; um sonho que vai longe, está nos quintos do caralh* e que mesmo assim permanece, lembro-me desse sonho apesar de me provocar dor e agonia, apesar de me provocar um sufoco na garganta; querer gritar e não poder porque é passado, não dá para remediar.
- A Revolta, aquela que de vez em quando vem ao de cima e eu choro, aqui sim: posso chorar e gritar porque é uma revolta! Quando estamos revoltados gritámos, chorámos e até batemos: eu grito para uma almofada, choro para um lenço e bato numa parede. Não, não é estranho fazê-lo, até porque não há melhor maneira de "desrevoltar". Era só uma pessoa, mas era importante e quis ficar pelo passado. Passar por essa pessoa e ser obrigada a desviar o olhar porque sinto culpa, medo e dor - porque lhe e me doeu muito, mas foi SÓ por culpa MINHA...
Eu não preciso de ajuda, eu só preciso de um Efeito Borboleta para mudar uma coisa, uma única coisa...e assim, assim eu não teria mais este sentimento, esta desordem e esta revolta!